A educação de qualidade, com melhoria do ensino na rede pública, depende exclusivamente de decisão política dos governantes nos três níveis de poder: dos municípios, dos estados e da União. Decisão que poderia proporcionar a liberação de elevados valores de recursos públicos para investimentos no processo educacional, instituindo escolas modelos em toda rede publica de ensino, com ou sem tempo integral; poderia aperfeiçoar o processo que já existe de gestão democrática com seleções e eleições diretas para a escolha dos dirigentes nos Núcleos Gestores das Escolas Públicas; poderia assistir o aluno com orientação pedagógica permanente em todas as múltiplas disciplinas curriculares; poderia remunerar com salário digno todos os profissionais educadores; e, ainda poderia implantar plano de carreira e ascensão funcional para o profissional educador, em sala de aula ou, transitoriamente, no exercício de cargo comissionado dos Núcleos Gestores.
Esse modelo de escola democrática e de políticas direcionadas à valorização dos profissionais educadores sempre foi bandeira permanente de luta do Sindicato – APEOC ao longo de sua história. Pagamento de salário digno ao profissional educador não deveria ser item de luta dos trabalhadores. Deveria ser reconhecida gratidão dos gestores públicos. Deveria ser venerável recompensa financeira à missão de educar e preparar novas gerações para o mercado de trabalho que necessita o país para crescer e ofertar condições de vida saudável à nação.(...)
Reconhece o Sindicato APEOC que processo educacional na rede pública de ensino ainda está aquém do que necessita o país e a nação. Assim como lamenta que esta nefasta situação é do conhecimento de todos os gestores públicos e da própria sociedade. Todas estão conscientes do dever de investir na educação e na valorização profissional dos educadores. Sem investimento na educação, não há crescimento econômico nem bem estar social no Brasil.
Precisamos educar para crescer.
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