quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Pagamento da Educação: dia 12?

Continuam os questionamentos dos trabalhadores da educação a respeito do dia do pagamento. O esperado por todos é que a Prefeitura de Camocim faça o pagamento no 1º dia útil do mês. Todavia, permanece em vigor o Decreto Municipal nº 0115001/2018 que dispôs que o pagamento será feito até o dia 12 de cada mês

Diante desse cenário, a Comissão Municipal do Sindicato APEOC entrou em contato com a Secretária Municipal de Educação, Professora Elizabete Magalhães, no intuito de saber a data prevista para o pagamento. E a resposta? Dia 12.

Continuamos entendendo que é preciso e possível ao Município indicar uma data específica para pagamento mensal de cada Secretaria. Entendemos ainda que é perfeitamente possível que a data para pagamento dos profissionais da educação seja mantida no primeiro dia útil de cada mês.

Ora, nos dois primeiros meses de 2018 os repasses do FUNDEB para o Município de Camocim, conforme indica o site do Banco do Brasil, alcançaram um montante de R$ 8.341.713,36, enquanto que a folha de pagamento de toda a educação no acumulado desses dois primeiros meses girará em torno de R$ 4 milhões de reais.

Então, o problema é dinheiro ou boa vontade? Falta organização ou respeito ao trabalhador da educação? Diante desse quadro de receitas e de despesa, qual o problema enfrentado pelo Município para que se justifique um desmantelo desse no calendário de pagamento? 

Esperamos também que o Conselho do FUNDEB tome “pé da realidade”, procure apurar as informações e cobre dos gestores da educação municipal os devidos esclarecimentos e providências.

Os trabalhadores da educação aguardam o bom senso da Gestão Municipal quanto a essa demanda: que o pagamento seja feito nesse dia 1º de Março, o que indicará que os anseios da categoria estão sendo considerados.

Sindicato APEOC – Camocim
Sempre alerta na defesa dos profissionais da educação.

Um comentário :

  1. Logo o lucro com a aplicação do dinheiro dos funcionários no mercado financeiro, estará nas contas do prefeito Sérgio Aguiar e da marionete Mônica Aguiar. Eles sabem que o poderio político da classe dos docentes é imensa. O deputado quer continuar na Assembléia. Veremos.

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