Estão comentando que nossas
postagens estão mais ácidas que no passado. Respondemos: Não apenas as
publicações. Desejamos ter, doravante, uma postura mais radical, sim.
Motivo 1:
Passamos 08 anos sofrendo e
combatendo ao lado de companheiros que eram perseguidos pelo governo de então.
Nossa esperança era que ao chegarem "à terra prometida" (prometida
para eles pelos políticos que faziam oposição ao ex-prefeito Chico Vaulino),
eles teriam uma postura decente e coerente. Isto em relação à educação
municipal, aos companheiros de profissão e ao Sindicato APEOC.
Todavia, acompanhamos
perplexos a hipocrisia de alguns desses companheiros. Agora, revestidos de cargos de confiança,
cometem os mesmos abusos e violências a que fora submetidos no passado. Ontem,
vítimas. Hoje, algozes. Um absurdo!
Motivo 2:
A prefeita Monica Aguiar e os
vereadores que a apóiam puderam aprender muito nos 08 anos de governo de
ex-gestor. Um curso de medicina dura apenas 06 anos. Mas eles tiveram mais
tempo para aprender como fazer e não fazer. Vejam, foram 08 anos. Quase 3.000
dias de aprendizagem. Sofrendo. Sangrando. Eles tiveram que engolir à força as
ações e omissões daqueles a quem resistiam e criticavam veementemente. "... os tolos não aprendem nunca"
(Provérbio Chinês).
Em outubro/2012 o povo camocinense
outorgou força para seus representantes desenvolverem este sofrido município. Já
a competência, os eleitos diziam ter durante toda a campanha. E a candidata
Monica Aguiar nos fez uma série de promessas, sempre apontando para algo melhor
para a escola pública municipal e seus servidores.
Infelizmente, até aqui, parece
que não aprenderam muito com o sofrimento daqueles 08 anos. Ou se aprenderam,
não estão querendo converter esta aprendizagem em benefício de toda a população
- democraticamente, respeitando o princípio da impessoalidade.
a) Candidatos concursados não
são nomeados;
b) Contratações por cara. Sem
a realização de processo seletivo sério/verdadeiro (contando títulos, capacidade,
experiência, etc);
c) Portas fechadas para
diálogo com o Sindicato que, no final do ano passado, se viu forçado a
solicitar a intervenção do Ministério Público para a realização de audiência;
d) Transferências injustas;
e) Suposta avaliação utilizada
apenas para punir servidores;
f) Compromissos assinados não
honrados com a categoria.
Tudo, tudo, como sempre. Tudo
igual. Como diz o povo: trocando seis por meia dúzia. Mudando para que
permaneça tudo como sempre foi. Assim como vem sendo desde a Independência do
Brasil até hoje. Mudar para ficar igual. Gatopardismo, para os mais cultos.
Mas, pesa sobre estes de agora os 08 anos de aprendizagem e de promessas feitas pelos próprios que, sendo
eleitos, fariam diferente. Fariam melhor pela educação de Camocim.
Só promessas - até aqui.
Sindicato APEOC - Camocim
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