sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Parlamentares criam campanha que pede priorização dos profissionais da Educação na vacinação contra a COVID-19.


Através de uma vídeoconferência na última quinta-feira, dia 14 de janeiro, parlamentares lançaram o movimento “PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: VACINA JÁ!”. A campanha tem à frente os deputados federais Idilvan Alencar (PDT – Ceará), Professora Dorinha (Democratas – Tocantins), Rosa Neide (PT – Mato Grosso do Sul), Alice Portugual (PC do B – Bahia), João Bacelar (PL – Bahia) e Pedro Uczai (PT – Santa Catarina).

O objetivo é pleitear junto ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que os profissionais da educação sejam incluídos nas fases iniciais da vacinação contra a COVID-19. 

Pelo atual calendário vacinal, os profissionais da educação estão listados no quarto grupo a ser imunizado, com previsão para o mês de abril. 

Também participaram do evento virtual o Governador Camilo Santana (PT - Ceará) e a Governadora Fátima Bezerra (PT - Rio Grande do Norte). Como apoiadores da causa, os dois governadores poderão levar o pleito até o Fórum de Governadores, a fim de fortalecer o movimento em defesa da imunização prioritária de educadores e de educadoras. 

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, ao participar do lançamento da campanha, destacou que os trabalhadores e as trabalhadoras em educação básica vêm sofrendo pressão para retornar as atividades presenciais sem as plenas condições de segurança sanitária. Durante sua fala, ele reforçou a necessidade que se tenha condição de saúde a todos os segmentos da comunidade escolar para que o retorno aconteça. 

O lançamento da campanha contou ainda com a participação da Secretária do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, Cecília Mota, do Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, Luiz Miguel Garcia, e da Presidente-Executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

São inegáveis os prejuízos da pandemia no cenário educacional. O déficit de aprendizagem dos educandos nesse período é grandioso, sem falar também nas desigualdades sociais provocadas pelo ensino remoto. Porém, o retorno às aulas precisa das devidas condições de saúde e de segurança para alunos e para os profissionais da educação. Diante de tudo isso, a vacinação não é privilégio, mas um direito que pleiteamos para 4,5 milhões de profissionais da educação em todo o Brasil. 

“PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: VACINA JÁ!”

Sindicato APEOC
Sempre alerta na defesa dos profissionais da Educação!

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