Sindicatos e Associações de Servidores do Estado se reuniram hoje com o secretário de Planejamento e Gestão, Hugo Figueiredo, e o Assessor Especial de Acolhimento dos Movimentos Sociais do Estado, Acrísio Sena, para discutir a Revisão Geral dos Servidores. A proposta do Governo é adiar para o início de abril a definição do reajuste e o valor total que será disponibilizado para o aumento da folha estadual em 2016.
Segundo Hugo Figueiredo, o tempo seria necessário para que o Governo tivesse a real dimensão do impacto da crise econômica nacional e dos arranjos feitos nas próprias contas do Estado na arrecadação do Executivo do Ceará. Só depois daí é que seria possível apontar um percentual de reajuste.
Reajuste Especial
O Governo do Estado anunciou um aumento de 10,67% (IPCA) para cerca de 20 mil servidores que têm remuneração mínima de R$ 830. Com o reajuste, o salário vai passar para R$ 900,31. Ainda não foi definida a data que o aumento entra em vigor. Após o fim do recesso do Legislativo, será enviado o projeto de lei à Assembleia para votação.
Proposta dos Servidores
O coletivo dos sindicatos e associações dos servidores presente na audiência reivindica um aumento de 12,67% para todos os servidores, referente à reposição da inflação e ganho real de 20%. Foi apresentado um estudo que comprova a viabilidade do pagamento do reajuste baseado em uma série de ações para melhorar a arrecadação do Estado.
Fala, Anízio
Anízio Melo, presidente do Sindicato APEOC, afirmou que o Governo do Estado deve acelerar a análise da conjuntura e das próprias contas para anunciar o valor do reajuste o mais breve possível. Além disso, ele disse que a categoria dos professores não abre mão da data base da revisão, que é 1º de janeiro.
“Nossa central sindical tem colocado a necessidade de rever a própria questão tributária do país. Defendemos a taxação das grandes fortunas e a aprovação da CPMF sem atingir o salário dos trabalhadores. Quem ganha mais deve contribuir mais. O Ceará também deve encampar essa luta que é de todo o país, para que a receita do Estado cresça a partir de uma tributação mais justa”, reforço Anízio.
Fonte: APEOC
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